google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 FIAT STRADA CABINE DUPLA 3-PORTAS, ADVENTURE E TREKKING - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

FIAT STRADA CABINE DUPLA 3-PORTAS, ADVENTURE E TREKKING

Fotos: autor


Decidi fazer o vídeo da Fiat Strada Adventure cabine dupla 3-portas numa estrada sinuosa justamente para, com a ajuda das imagens, mostrar melhor o quão boa de chão é esta picape. O Bob já me dissera isso após a ter guiado por ocasião do lançamento, mas disse numa conversa rápida e sem enfatizar, afirmando que só guiando para crer.

Pois é, após dirigi-la por dias, inclusive viajar com ela, não me resta dúvida alguma. Ela é boa de chão de verdade, desde que esteja com pneus para asfalto. No caso, a “minha”, de cabine dupla, veio com pneus Continental PowerContact 205/60R16, projetados para serem bons no asfalto. 

Bons pneus Continental, de asfalto


Dias antes da Adventure, testei uma Strada Trekking, também cabine dupla e de três portas, e gostei bastante do chão do modelo, porém ela estava com pneus de dupla aptidão Pirelli Scorpion 175/70R14 e esses não se comparam aos específicos para o asfalto. É verdade que além dos pneus há outras diferenças entre as picapes. A distância entre eixos da Adventure é 35 mm maior, além de bitolas e altura livre do solo também maiores, porém, pelo que notei, o melhor comportamento da Adventure se deveu mais aos melhores pneus, que também são mais macios, deixam a picape com um rodar mais suave na buraqueira, além de mais agarrada nas curvas. 

Uma picape para quem gosta de uma tocada esportiva, acredite.

Portanto, se o caro leitor permitir, começo pelo final: caso tenha interesse numa picape como estas, só peça o opcional de pneus de dupla aptidão se realmente tiver por objetivo encarar muita terra/lama. Se for para o uso normal que se faz delas, que é 98% asfalto, pegue o indicado, pois há diferença, sim. Resumindo, com os de dupla aptidão fica boa, mas só boa, e com os de asfalto ela fica ótima, a ponto de incentivar uma tocada esportiva, e olhe que não sou propriamente fã das picapes; nunca, quando criança, sonhei em ser "caminhoneiro" — meu negócio sempre foi andar rápido.

Vão livre, quando vazia, de 194 mm

Por pegar a Trekking (motor 1,6) e em seguida a Adventure (motor 1,8), ambas cabine dupla, acabo aqui caindo num comparativo entre as duas, isso porque seus números de desempenho são quase os mesmos, apesar da considerável diferença de potência. Segundo a Fiat, a Trekking é até mais rápida na aceleração de 0 a 100 km/h. Ela a faz em 9,7 segundos, enquanto que a Adventure gasta 10,3 s. A velocidade máxima da Trekking é de 178 km/h e a da Adventure, 179 km/h (álcool). Vale lembrar que os motores 1,6 e 1,8 são praticamente iguais, só diferindo no diâmetro dos cilindros. A potência máxima, quando com álcool, da Adventure, é de 132 cv a 5.250 rpm. Já a da Trekking é de 117 cv a 5.500 rpm. O torque máximo do 1,8 é de 18,9 m·kgf a 4.500 rpm; o do 1,6 é de 16,8 m·kgf a 4.500 rpm. 

Motor 1,8 da Adventure, na verdade, 1,75-l

Em peso pouco diferem, sendo a Adventure só desprezíveis 37 kg mais pesada (1.216 kg e 1.253 kg, respectivamente).

A conclusão que se chega é que essa maior rapidez da Trekking na arrancada só é possível por sua relação final da transmissão ser mais curta, não só devido a pequenas diferenças nas relações de marcha, mas principalmente devido ao menor diâmetro dos pneus. 

Mas números são só números e quando nos sentamos para guiar sentimos a boa diferença que há entre as motorizações. O 1,8 é mais elástico, retoma com mais vigor principalmente quando em giro baixo. É um motor mais pronto a responder, mais parrudo. Já o 1,6 passa a impressão de estar mais à vontade em giro alto, gosta de boas esticadas, o que não o impede de ter também boa retomada em baixa. 

Ambos cortam a ao redor de 6.400 rpm, o que é bom, pois aí já estão a ao redor de 1.000 rpm acima da potência máxima. O corte é sujo. Começa picotando, avisando. Ponto para a Fiat, já que têm aparecido carros com corte exatamente na potência máxima.

Resumindo, ambos satisfazem plenamente, tanto na cidade quanto na estrada, com a ressalva de que o 1,8 permite é mais elástico. Preferi o 1,8, óbvio.

A aerodinâmica ruim prejudica o consumo na estrada

Mas isso tem um custo, que é o consumo maior de combustível. Enquanto a Trekking rodou de 6 a 7 km/l na cidade e 10 a 12 km/l na estrada (álcool), a Adventure fez de 5 a 7 km/l na cidade e de 8 a 10 km/l na estrada. A diferença de consumo entre cidade e estrada está abaixo do que costuma ser em automóveis, mas isso certamente é devido à sofrível penetração aerodinâmica das picapes, algo comum. É bom que se diga que esses números de consumo foram levantados pelo computador de bordo e em trechos com tocada normal do dia a dia, sem extravagâncias.

Quanto à ergonomia, na primeira sentada num modelo da Fiat sempre me causa estranheza a altura do volante. Por mais que o abaixe — os dois modelos têm regulagem de altura, mas não de distância — ele continua estranhamente alto. Certamente é proposital, já que no Uno, Linea e Punto é assim. Agora, por que é assim, não sei. Só sei que são mais altos que todos os outros carros que dirigi, e não foram poucos, e também sei que não gosto. O caso é que após alguns dias a gente acaba se acostumando, mas acostumar não significa gostar.

Volante alto, característica dos Fiat brasileiros.

Os bancos são confortáveis, dão bom apoio, e o banco traseiro, que à primeira vista, olhando de fora, a gente acha que não vai acomodar dois adultos, na verdade acomodam, sim, desde que não seja por longos períodos. Para trechos urbanos, com boa vontade, dá. A terceira porta ajuda no acesso. Não é situação para se levar atrás aquela velhinha surda e enrijecida da "Praça da Alegria" — aquela que gemia para sentar no banco da praça (eu “a” conheci por acaso, ele era um ótimo e sério veterinário) —, mas se a pessoa tiver juntas flexíveis, entra e fica na boa.

Em trajetos relativamente curtos, dá, sim para levar dois adultos atrás

A caçamba é que é pequena, e isso me desagradou, até que descobri, ao abrir a caçamba, que a Trekking viera com um “estensor” (é assim que divulgam, e não extensor) opcional. É uma armação dobrável de alumínio, tipo uma escada, que esticada serve como rampa para embarcarmos uma moto, por exemplo. Uma vez a moto embarcada, dobra-se o estensor em forma de "U  e o usamos como limite de caçamba e sobre a tampa aberta. No extensor vai outra placa, igual à da traseira da picape, já que a placa original fica escondida sob a tampa. Com isso é possível, legalmente, andar com a tampa da caçamba aberta.

Caçamba pequena, mas com o exensor cabe uma moto

Os pedais estão bem posicionados, porém o console atrapalha o punta-tacco, já que o do acelerador está um pouco distante do pedal do freio, o que nos obriga a buscar o punta-tacco com o calcanhar mesmo, e é aí que o console atrapalha. O pedal do freio está bem calibrado, no ponto, e as picapes, ambas, freiam muito bem; claro que a equipada com pneus de asfalto freia melhor.

Quanto ao trambulador, uma curiosidade. O da Trekking estava somente razoável, algo borrachudo, e o da Adventure estava ótimo, leve e preciso, e ambos têm o mesmo câmbio, mesmo trambulador etc, o que nos leva a pensar que temos que ter realmente muito cuidado em nossas avaliações, pois defeitos de regulagens como esse, falta de acertos corretos nos carros avaliados podem nos fazer chegar a conclusões erradas.

Suspensão dianteira McPherson e braço transversal pouco fora da horizontal mesmo numa receita aventureira, perfeito

Mas o que agrada muito é poder rodar por São Paulo sem se preocupar muito com buracos, lombadas, rampas de garagens etc. Aqui a coisa é na base do cross-country, na base da aventura urbana, então, assim como as motos cross hoje se mostram as motos ideais para rodarmos por aqui, essas robustas picapes aventureiras, com amplo curso de suspensão e pneus de perfil alto, parecem as mais adaptadas a este desleixado cenário de guerra. Assim como nas picapes, recomendo pneus de asfalto para esse tipo de motocicleta em uso urbano.

A suspensão dianteira é McPherson com barra estabilizadora, e a traseira é de eixo rígido com mola semi-elíptica parabólica (lâmina única). Esse eixo rígido é leve — lembre-se, a picape é tração dianteira, não tem diferencial no eixo traseiro — e acompanha bem as irregularidades do solo. Mesmo em curvas de piso ruim, a traseira fica bem plantada. Mais uma vez, palmas para o bom acerto de suspensão dos atuais carros da Fiat.  

Eixo rígido leve e com perfil para não encostar nos facões das estradas de terra

A Trekking e a Adventure vêm com o opcional Locker, que trava o diferencial. Ele funciona até 20 km/h. Acima disso ele desliga, para evitar danos no sistema. Com ele ligado deve-se procurar manter o volante reto, pelo mesmo motivo. Não o testei. Com a seca vigente não achei lama nem para remédio, mas certamente o Locker é uma ajuda a mais para nos tirar de embaraços tipo uma roda ficar sem contato com o solo.

Uma manhã ensolarada . Mar de águas tépidas.

A rotação do motor 1,6 da Trekking, a 120 km/h e em 5ª marcha, vai a 3.500 rpm, enquanto que o 1,8 da Adventure vai a 3.350 rpm. Ambas achei corretas, em vista das suas potências, do peso e da aerodinâmica. Em ambas se pode viajar a mais de 140 km/h por horas a fio e sem cansar, pois ambas seguem bem plantadas e seguras, além dos motores girarem lisos às correspondentes rotações. 

Além dos modelos por nós testados, há a versão Working, que utiliza o econômico motor 1,4 (não Evo) de 85/86 cv, que para trabalho dá bem conta do recado.

Sobre o painel da Adventure há três mostradores, uma bússola e dois clinômetros, um para inclinação lateral e outro, para longitudinal, próprios para quando se aventurar mato e terreno inóspito a dentro.

Eu gostaria de informar aqui os preços, mas por qualquer motivo estão indisponíveis no site da Fiat.

Por todas as qualidades da Strada, não é à toa que a Fiat está dominando essa categoria, detendo mais de 50% dela.

Para bons e agradáveis passeios.
AK

Veja o vídeo:



83 comentários :

  1. Como sempre, um belo relato!
    A ausência da coluna B no lado direito não prejudica a rigidez da carroceria?
    Obrigado!

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  2. Rodrigo
    Não prejudica. Isso foi explicado no post de lançamento, v. link no começo deste.

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    1. Perfeitamente Bob.
      Desculpe, não havia atentado ao link.
      Obrigado!

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  3. Videos de volta! Já estava com saudades.

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  4. AK, desculpa a minha ignorancia, mas o que você quer dizer com boa de chão? Tem uma estabilidade boa, é isso? No mais, mais uma excelente avaliaçao, parabens!
    Brenno

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    1. Brenno, isso mesmo, boa estabilidade, mas é uma gíria que inclui ser rápida e firme nas alterações de trajetória, ou seja, boa e segura para uma tocada esportiva.

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  5. Um fato que deve ser levado em consideração em relação ao Fiat Uno e que se aplica também à Strada, é a questão de como estes carros passam a se comportar com a quilometragem avançada. Enquanto novos, são realmente bons, mas experimentem dirigir um Novo Uno ou uma Strada com 70 mil Km e me digam se continuam bons.
    Eu tenho um Novo Uno Way 1.4, hoje com 68 mil Km e sei do que estou falando. É um outro carro, completamente diferente. Para pior.
    Apenas à título de ilustração, para não dizerem que estou falando sem conhecimento de causa, tenho também aqui em casa, uma pick-up, concorrente da Strada, modelo 2013, hoje com 50 mil Km, e ela se comporta ainda como zero Km. Embreagem continua macia, cambio continua perfeito, isolamento acústico idem. Faz barulho no painel? Sim, mas muito menos do que no Uno.
    Vejam, não quero começar aqui uma discussão sobre Fiat contra outras marcas, mas apenas chamar atenção para este fato.
    Abraços à todos do Auto Entusiastas! Parabéns pela excelência nas matérias.
    Pedro Guerra

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    1. Pedro, seu relato foi isento, uma constatação do que se passou com o seu carro, então tudo bem.
      Obrigado.

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    2. Anônimo Pedro, sempre tive Fiat sendo Tipo 1.6, Uno EP, Brava Hgt ,uno Mille e atualmente um Punto. O Uno rodei 50 mil km e o vendi como zero, tal qual foi comprado sem ter trocado embreagem, freios, etc. Sem barulho algum. O tipo rodei 40 mil e já o comprei usado mas estava sem barulho e nada que o desabonasse. O HGT sem duvida o melhor de todos, rodei 70 mil km e nunca deu problemas e barulhos. Vedi com 96 mil km e sem trocar embreagem tbm. Comprei ele do meu tio que o tirou zero. Carro tem que saber usar, não empreste.

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    3. É só a constatação de o seu carro deu defeito. Já tive vário Fiats, inclusive o meu atual Palio com quilometragem semelhante à do seu carro e te falo, nunca tive um carro que me deu tão poucos problemas. O carro parece novo.

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    4. Esse relato do Pedro é bem interessante, juntamente com doEduBH e dos Anonimos e reletem exatamente o que eu escuto da linha Fiat.

      Quem teve problemas, teve problemas para va;er e reclama e muito. Tenho um amigo que teve problemas com menos de 10 mil km com um Palio e uma Strada, ambos adquiridos zero km (o Palio foi cabeçote e a Strada, quebrou o eixo piloto).

      Do outro lado, quem está satisfeito, só tem elogios: Outro amigo está com um novo Uno 1.4. O carro tem mais de 100 mil km e para quem usa o carro como quem usa um Valmet 118 4x4 (anda em pasto, estrada esburacada, arremedos de estrada), o Uno está espetacular. A ponto de oferecer confiança de fazer viagens relativamente longas com ele. Uma das filhas dele trocou recentemente uma Weekend Locker por outra e a outra filha trocou o Spacefox pelo Bravo. E tá todo mundo satisfeito.

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  6. O relato mais bacana que li até hoje falando das diferenças entre o motor 1.6 e 1.8.

    Já li em alguns lugares que os dois gastam a mesma coisa, mas acho que não tem lógica nenhuma isso. No mesmo carro, o 1.6 atende bem e é sim, mais econômico. Não tem como ser diferente, já que ele não é subdimensionado (e isso sim poderia fazer gastar mais), é idêntico ao irmão maior, mas com menor capacidade cúbica.

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  7. Sensacional o carro, a aparência com esse monte de plásticos pendurados não fica das melhores (lembrando que a versão sem não aventureira tem uma harmonia muito boa) porém o carro como um todo é ótimo. Temos um na família, Working 1.4, tem atendido bem no quesito carga também pois a caçamba maior não deixa nem um pouco a desejar e o motor 1.4 surpreende.

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  8. quando testei este motor 1.6 em um punto achei ele bem fraquinho.

    se puder coloque algumas fotos deste extensor de caçamba, não sabia deste recurso.

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    1. Marcus, já eu achei o 1.6 um demoninho. Em alta ele empurra pra valer.
      E é estensor com S, segundo a Fiat.
      Fotos: https://www.google.com.br/search?newwindow=1&hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1360&bih=659&q=estensor%2C+strada&oq=estensor%2C+strada&gs_l=img.3...1929.7825.0.9822.16.12.0.4.0.0.224.2208.1j7j4.12.0....0...1ac.1.37.img..6.10.1786.IwluTm76glc

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    2. Arnaldo, o AE ta devendo a avaliação do Punto 1.6! Como o 1.8 já foi testado, poderíamos ter também um pequeno comparativo entre eles. Todos os concorrentes dele com motor 1.6 passaram por aqui, menos o FIAT.

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    3. arnaldo keller pode ser o modelo que testei, mas achei uma decepção (o 1.6).

      Achei bacana demais o eStensor; quem sabe não fabrico para vender. faço de vários modelos.

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  9. Não leva 2 pessoas confortavelmente no assento traseiro, não cabe nem uma motinha na caçamba...toda vez que vejo uma dessas na rua eu penso..."que diabos leva alguém a comprar um veiculo assim? ou compra logo um bela caminhonete com um generosa caçamba, ou compra logo um carro com porta malas grande e espaço para seres humanos no banco de trás"

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    1. Wagner, eu também a olhava desse modo, até que fiquei com ela. Pois ela leva, sim, 2 pessoas atrás e na boa, como escrevi no texto, e cabe uma moto, sim, usando o estensor, como escrevi no texto. Você leu o post? Se leu, não acreditou em mim, pelo que vejo.

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    2. Na boa, se é pra levar motos, a melhor coisa que se faz é usar uma carretinha própria. Não sei porque essa fixação por ter de levar uma moto dentro da caçamba, sinceramente, são poucos os que vejo fazendo isso.
      Em compensação, vejo uma infinidade de usos em que a cabine dupla é bem útil. Em sítios, por exemplo, para carregar saco de ração e outros e ainda velar 4 pessoas. Para quem trabalha com construção civil, é possível levar uma pequena equipe e apetrechos para o serviço, como latas de tinta, sacos de argamassa, ferramentas e etc.
      Só não ver aquele que acha que só existe o seu próprio uso.

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    3. Arnaldo, claro que acredito em você, estou falando em conforto e praticidade, para levar a moto tem que colocar um estensor, então tenho que comprar um acessorio para tal função, sem esse acessorio nao cabe!, fora a compra de uma placa.... Sobre o espaço dos passageiros, vc mesmo relata isso no seu post, dizendo que para percusos urbanos até vai, com boa vontade! Entendeu meu ponto de vista?

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    4. Legal, Wagner!
      Bom, nem tudo é perfeito, mas para usos específicos essas picapinhas cabine dupla quebram um baita galho.
      Para muitos casos serve muito bem, o sujeito não precisa comprar uma dessas médias que custam mais de 100 mil, e essa Strada é bem gostosa de guiar, é rápida, ágil, e não é aquele caminhão a diesel.
      Foi a solução que a Fiat deu para levar 4 e ter caçamba, e verifiquei que para muitos tem sua utilidade, sim. Vc iria gostar de guiá-la. Todos que a guiaram comigo, gostaram.
      Viajar bem no banco de trás, meu amigo, é de Fusion.

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    5. Essa "picapinha" custa em torno de 60 Dilmas, por 70 Dilmas compro uma Ranger CD....Já tive a uma "picapinha" Strada, mas era pra ralar mesmo...Cabine Simples, motor 1.8...aguentou bem o tranco até eu vender...Sei lá acho que 90 % das pessoas que compra esse carro ai não compra na finalidade de usa-lo para carregar algo além de um monte de alto-falantes e modulos barulhentos na caçamba...é mais marketing mesmo....Grande abraço Arnaldo, sou seu seguidor a anos!

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    6. AK,
      Você conviveu um pouco com a picapinha, eu já tive experiências pontuais. E foi numa dessas experiências que passei a ver essa versão cabine dupla através do velho clichê do pato. O motivo foi que simplesmente consegui levar mais caixas de cerveja em um Gol que em uma dessas, para minha decepção.

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    7. Wagner, tudo bem, mas a Strada dá um nó na Ranger, passa pelo meio das pernas e vai embora. Em suma, é bom que exista essa enorme variedade de ofertas. O que não faz o gosto de um, faz o do outro.
      Mas que nossos carros estão caros, sim, todos estão, todos. Haja imposto. Mas, segundo a Dilma, todos nós, brasileirinhos e brasileirinhas, estamos ricos pacas, graças a ela e ao seu antecessor.

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    8. Cristiano Reis07/03/2014, 11:47

      Marcos, para quem trabalha com topografia, por exemplo, é uma ótima opção, leva o Topógrafo mais três auxiliares e o equipamento na caçamba. Além de que a versão Working tem um ótimo custo x benefício.

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    9. "consegui levar mais caixas de cerveja em um Gol que em uma dessas"
      E nem convidou a gente...rs.

      Essas pick-ups são boas para o que o Cristiano mencionou, tanto que muitas construtoras as tem em suas frotas... para cargas estreitas, como refrigeradores e afins, ela manda bem também.

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    10. Já vi a bichinha carregada de coco, capim, etc. Cargas altas e pesadas. Se vende muito, tem seu uso, n tem jeito. N adianta ficar de achometro.

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    11. Vai sair estacionando a ranger por ai pra ver como é "fácil"...

      O exemplo do topógrafo foi excelente.

      O que eu acho estranho é ela não possuir concorrentes, mesmo a mais de 3 anos no mercado não se vê nenhuma movimentação das outras fábricas.

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  10. O maior "defeito" dessa Adventure é esse monte de plástico. Iria de Trekking, que anda bem direitinho com seu 1.6 16v, além de ser mais harmoniosa, e mais barata. E atrás, conforme dito, adultos só mesmo em trajetos relativamente curtos. Os preços estão indisponíveis no site da Fiat? Então, pode apostar: vem aumento por aí.

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    1. A turma do marketing gosta... é bem moderninho e jovem....

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    2. Pois é Mr. Car... Esse monte de plásticos é brega. Exageradamente brega.
      É picape feita quase que exclusivamente para dupla sertaneja.

      Bob,

      Você não recebeu meu e-mail sobre películas?

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    3. Muito "botox"...lembra a ultima reestilização da S-10 antiga.

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  11. Entende-se que a FIAT deva ter trabalhado na vinculação das portas para compensar esta assimetria na rigidez da carroceria. Eduardo - Joinville

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  12. Muito boa avaliação, só senti falta de colocar carga na caçamba para ver como a picape se comporta com mais peso. Em altas rotações sentiu alguma aspereza no motor?

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    1. Allan, coloquei carga, sim. Acha que minha mulher ia dar moleza comigo?
      Não foi muita, mas o bastante para sentir que a Adventure nem bola deu e continuou bem na mão, ótimo comportamento. Deve seguir suficientemente boa, mesmo com carga máxima.

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    2. Allan, desculpe, sobre os motores, sem aspereza, muito bons, suaves.

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  13. Sr Keller, senti falta de suas postagens. Tenho certeza que se fosse carreteiro ia andar rapido porém com discernimento de quem pratica direção defensiva pensa no próximo e o protege, não os loucos que a bordo de mastodontes de mais de 50 toneladas cometem absurdos nas rodovias. Aqui vai um apelo: Sou carreteiro e amigos por favor, não tentem medir forças com esses caminhoneiros, eles não tem freio moral, não tem amor nem pela vidas deles. Não generalizei tá?

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    1. Fala, Luciano!
      Por onde andas, por onde rodas?
      Se eu tivesse que trabalhar como caminhoneiro para sustentar minha família, porque não? E garanto que iria trabalhar direitinho. Eu só não serviria pra ser político, porque ninguém me ensinou a ser enganador e ladrão. É ou não é?
      Boas viagens aí, meu amigo. Te cuida.

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    2. Luciano e Arnaldo,

      Eu também sempre admirei caminhoneiros e só não fui um por um acaso.
      Já encontrei muitos idiotas mas também muita gente boa dirigindo esses mastodontes e na última viagem que fiz, só encontrei gente boa. Era só me aproximar de um deles e se o acostamento fosse bom, logo saíam da estrada para me dar passagem. E foi com todos nessa viagem. Sem exceção!

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    3. Aproveitando o ensejo e já pedindo desculpas ao Luciano e qualquer outro bom carreteiro/caminhoneiro aqui presente, quero fazer um comentário um tanto fora de tópico. Recentemente fiz uma viajem à região das Missões, no RS, e fiquei admirado. Como é bom dirigir em estrada sem carreta! Essa região do RS não é rota de nada, portanto praticamente tudo o que encontrei foram caminhões pequenos que apenas circulam alí pela região. Também encontrei bons asfaltos (tinha trechos ruins tbm, como de praxe) o que só ampliou minha alegria nessa rápida passagem pelo RS. Me sentia no céu, no paraíso. Que passeio delicioso, poder andar por bons asfaltos a 130, 140 km/h sem precisar me preocupar com filas de carretas ou motoristas barbeiros tentando ultrapassá-las a qualquer custo e de qualquer jeito. Era só andar, acelerar. Livre. Quando aparecia alguém mais lento era só verificar as condições a frente e ir. Sem medo, sem preocupações. E com segurança, porque a estrada era praticamente vazia.
      Bem diferente daqui do velho oeste do PR, com suas estradas que são rotas do MT e MS para os portos e as intermináveis carretas que passam por aqui, que com suas centenas de toneladas (mais o excesso), tudo o que deixam para trás são buracos e mais buracos pelas estradas casquinha-de-ovo construídas até hoje com os padrões dos anos 60 e 70. Carretas com até 9 eixos, mais de 70 toneladas de peso bruto total (fora o excesso) e por vezes quase 30 metros de comprimento rodando por sobre estradas projetadas para talvez nem a metade disso, mais o movimento local, não dá para ser feliz desse jeito.

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  14. Pode ser boa de tudo, mas que é horrorosa isto é !!!!!! Não sei pra que serve este monte de plástico pendurado por todo lado, parece que a fabrica foi pegando os pedaços e pendurando na lataria, " COM PARAFUSOS ".

    Se tivesse uma versão pelada por fora e completa por dentro, aí seria a opção perfeita, mas tem gosto pra tudo e pessoas que acham uma bizarrice desta, linda.

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    1. Lembremos que as versões Adventure têm bitolas maiores. Logo, é possível que esses plásticos sejam a forma encontrada para que as rodas ficassem para dentro dos para-lamas sem se gastar mais com metal.

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    2. Pode até ser, mas que é uma gambiarra de muito mal gosto isto é !!!!!!!!!

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  15. Não sei nas regiões onde o pessoal reside mas aqui - Baixada Santista - eu não vejo dessas Cabine Dupla 3 portas nem pra remédio.

    Parece ser uma alternativa bem interessante como opção de segundo carro de uma família que precisa, vez por outra, de um pau pra toda obra... mas, por gosto pessoal, eu iria na Trekking... não curto o estilo "Megazord" da Adventure que, diga-se de passagem, tá cada ano mais exagerado.

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  16. Esses pneus Cont-Power da continental sao simplesmente fantasticos
    troquei recentemente os Goodyears orignais (ja estavam gastos) no meu carro e achei espetacular.
    Rodam suave e macio e sao super silenciosos...

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  17. Bom acerto de suspensão nos Fiat atuais já é tradição.
    Obra do grande engenheiro Claudio de Maria e sua equipe
    Parabéns!

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  18. Um bom relato, porém quase R$ 60.000 por uma picape com projeto basicamente de 1996, não há condições. Definitivamente não é a minha praia.
    Quanto à altura do banco e do volante, AK, a maioria dos motoristas gosta, pode ter certeza. Não é meu caso, mas volante ao melhor estilo Kombi e banco encostando no teto é preferência nacional, principalmente entre elas. Que o diga o extinto Scènic.

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  19. AK
    Que praia linda as da foto..
    Onde fica ?

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    1. Boiçucanga, Litoral Norte Paulista. Essa manhã estava linda mesmo. Fui dar uma nadada depois das fotos...

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  21. Estou adorando as avaliações aqui do AE. São avaliações para usuários comuns e não ficam se pegando a detalhes que só pilotos profissionais e em circuito vão ver diferenca. Se um carro faz de 0-100 em 10 ou 11 seg por exemplo, isso pouco ou nada importa para o usuário civil. Estão de parabéns! Já ouvi relatos em fóruns onde o cidadão disse não comprar o carro pq o mesmo não tinha bloco em aluminio! Rsrs o cidadão aposto nem sabia qual a funcionalidade de um bloco de motor.

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    1. Então esse "sábio" não vai comprar caminhonete nenhuma, pois nenhuma das disponíveis aqui tem bloco de alumino.
      É cada um que aparece..

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    2. Ótimo comentário.

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    3. Pode sim, uma courier 1.4 16v.

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  22. Semana passada pude comprovar a eficiência do sistema Locker, sempre tive um certo receio sobre seu funcionamento. Quando a Weekend Adventure começou a patinar na subida de terra, o sistema foi ligado e ela superou a ladeira.

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  23. Não é situação para se levar atrás aquela velhinha surda e enrijecida da "Praça da Alegria" — aquela que gemia para sentar no banco da praça (eu “a” conheci por acaso, ele era um ótimo e sério veterinário)...

    Rony Rios era tão bom ator que ele reclamava de ninguém o reconhecer na rua, de tanto que o intérprete desaparecia por trás da Velha Surda. A gente olhava uma velhinha mesmo. Além disso, era uma dessas pessoas multitalentosas, como comprova seu lance como veterinário.

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    1. Rony Rios, isso mesmo.
      Fui consultar o veterinário da Associação Brasileira dos Criadores, lá pelos anos 70, e quando me sento à mesa com o sujeito eu o reconheci. Aí, de cara eu falei: "Cara! Vc é a velhinha surda!" (eu era molecão) e ele: "Psiu! Moita aí, meu velho, que aqui eu sou o veterinário, etc!" Um sujeito muito legal, ótimo veterinário, e me esqueci que eu estava falando com a velhinha surda.
      "E aí ele carregou pela alça" "Ah!! Você ca... na calça??"

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  24. Esse motorzinho 1.6 16v do Palio é um capetinha para andar... foi lançado em um carro "civil", mas tinha comportamento esportivo.

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  25. Arnaldo, quanto tempo não leio uma avaliação sua por aqui, bom ver você de volta! Quanto a Strada, é um carro que ainda não pude dirigir com os motores 1.6 e 1.8 16V, apenas com o Fire 1.4, mas ando lendo bastante elogios sobre a estabilidade dela ultimamente (ainda que eu tenha um pé atrás sobre o acerto de suspensão de alguns carros da Fiat). Sobre a direção, concordo plenamente com você, costumo brincar com um amigo dono de Fiat que a coluna regulável dos carros da marca varia entre duas opções: alto e muito alto!

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  26. AK,
    Essa sensação de volante alto me incomoda também, ainda mais porque dirijo um sedã japonês da década de 90, na época do parabrisa baixo com os olhos vendo o capô. Tive essa sensação recentemente no VW Up, penso que deva ter motivos de segurança, um jeito de fazer o air bag inflar na direção mais correta abrangendo condutores de estaturas extremas.
    Em relação à avaliação parabéns, sou fã dos seus testes nessa estrada, aliás sempre que posso vou até Maresias passear!

    Um abraço!

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    1. Exatamente, Rafael, e esse é um dos motivos de eu gostar do meu velho Escort 16v. Ele é como o seu carro japonês anos 90, a mesma visão. Sempre namoro um Accord dessa época que fica estacionado numa rua perto de casa, justamente por esse motivo, essa visibilidade. Outro dia vi um BMW do fim dos anos 60, começo dos 70, que era bem assim, painel baixo, tudo arejado, a gente não fica enfurnado dentro do carro. Show!

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    2. Golf IV e Jetta também têm essa visibilidade, muito bom!!!

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  27. Esses Continental PowerContact são muito bons, porém são estranhamente mais estreitos que alguns outros de mesma medida (comprovei isso na prática). Grudam bem e não desgastam rápido, mas ainda não superaram algo que me surpreendeu pelo uso que faço, os UniRoyal Pantera, que infelizmente não encontro mais por aqui.

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  28. Em que pese a Strada atualmente ser o vice-líder das quatro rodas do Brasil (estando atrás apenas do Gol), iremos perguntar até quando a Fiat irá se deitar nos louros de um projeto que basicamente é do fim dos anos 1990, em que pese as muitas mudanças sofridas em todos esses anos.
    Quando olhamos o novo Fiorino, basicamente a frente do Uno novo com seção dianteira de assoalho do Palio novo e traseira derivada da Strada (incluindo aí suspensão), perguntamo-nos sobre se não teria sido prudente a Fiat ter feito uma mudança real de geração na Strada. Opções para formato de cabine não faltariam: a do Uno seria mais fácil devido à existência de versão duas portas, que permitem uma coluna B mais distante dos dois ocupantes e praticamente obrigando a uma cabine mais ampla (o conceito geral da Strada em comparação à Fiorino Pick-up e suas portas curtas). No caso de uma frente igual à do Palio novo (ou do Grand Siena), haveria o problema de se ter de desenvolver portas compridas (mais ou menos como ocorreu com a atual Saveiro, cujas portas estrearam antes de serem compartilhadas com as do Gol 2p, lançado só após a reestilização da linha), sendo que não temos indicação de que lancem um Palio com dois acessos a menos. Em um caso desses, poderia haver a chance de se lançar uma Strada Cabine Dupla que tivesse quatro portas perfeitamente utilizáveis e tornando o produto ainda mais rivalizável com pick-ups médias básicas.

    Com uma seção frontal mais moderna, algumas características típicas daquele projeto dos anos 1990 sumiriam, como saídas de ar centrais muito baixas. Tudo bem que o habitáculo de uma pick-up costuma ser menor que o de um carro de passeio, mas ainda assim há a vantagem da ventilação vinda do alto. No Grand Siena, aquelas duas saídas centrais a mais que apontam só para cima permitem resfriamento do habitáculo mais rápido, com o ar frio sendo jogado para cima e deslocando o ar quente com mais rapidez. Logo, seria um benefício a mais agregado ao produto. Também poderíamos imaginar estepe que ficasse mais bem acomodado que nas atuais posições possíveis no modelo que conhecemos e liberando tanto a caçamba quanto o espaço atrás do banco do passageiro.
    Quando vejo as alterações mais recentes do produto, como terceira porta e paredes mais altas da caçamba, pergunto-me o quão mais bem executado isso tudo ficaria ser a base fosse uma combinação como a do novo Fiorino (como citado antes, parte do "chapéu" do novo Uno, assoalho dianteiro mais parecido com o do novo Palio e seção traseira derivada da Strada). Não custaria tão a mais, pois além de estar dentro de um esforço conjunto que gerou três projetos, a especificação de uma base de pick-up poderia carryover maior que os 18% de novos Uno e Palio e Grand Siena em comparação ao Palio original.

    A impressão que passa é a de que a Fiat está contente com o sucesso da Strada, mas não sabe como fazer uma nova geração que herde a boa maré, persistindo na fórmula conhecida mas expondo-se ao risco de algum concorrente fazer um produto que tire muitos compradores. No ano passado vimos a Saveiro subir nas vendas e em alguns momentos se aproximar mais da Strada do que se imaginava. Por ora a Chevrolet ainda continua com a Montana derivada do Agile, que definitivamente não herdou a boa maré daquela derivada do Corsa C, mas nada impede que se crie uma derivada do Onix/Prisma, com a possibilidade de também ter o bom desempenho de vendas desses veículos. No caso da Ford, sabemos que ela é de marcar muita touca e até agora não conseguiu um veículo que representasse o que foi a Pampa em seus áureos tempos, ainda mais quando vemos que a Courier foi descontinuada. Logo, muito da liderança da Strada e da contínua recauchutagem de uma base dos anos 1990 deve-se mais à ausência de outros concorrentes efetivos além da Saveiro.

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    1. Você mesmo respondeu no ultimo parágrafo o que questionou no início. Como se diz, não se mexe em time que está ganhando. A pick-up vende mais que todos os concorrentes juntos, vende mais que a venda de toda a linha Peugeot no Brasil e está entre os dez carros mais vendidos na Brasil ( mês passado foi o segundo) Então, pra que arriscar?
      Ela pode não ser a mais moderna, mas dá banho na concorrência, inclusive na mais moderna Saveiro em tudo, opções de carroceira, de motorização, em robustez, custo de manutenção e por aí vai. Por isso faz tanto sucesso.
      Pode ter certeza que, tendo em vista a agilidade que a Fiat no Brasil sempre apresentou, ela tem uma atualização da cabine da Strada "guardada na manga" para ser utilizada assim que ver a sua posição no segmento ameaçada. Para que ela queimaria esse cartucho à toa agora?

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    2. A linha nova da GM, muitas vezes aclamada, baseia-se toda em plataforma da década de 90, incluindo aí os motores modernizados. A rara e boa exceção está no Cruze, que é um carro bem mais caro que a linha de entrada. Ninguém parece ligar, os carros são bons (apesar do visual polêmico) e vendem bem.

      A FIAT não só melhorou como mudou completamente o trem de força, modernizou o visual, ofereceu a conveniente mini-porta para acesso ao banco traseiro nas versões estendidas, possui soluções de suspensão baratas e extremamente robustas, custo de manutenção muito baixo em uma linha que segue atualizada com o que o mercado quer, por isso vende tão bem. Já quando tentaram inovar, trazendo grandes motores, fazendo carros diferentes, usando soluções "modernas" sempre tiveram problemas de vendas.

      Me parece, nessa simples e rasa análise, que o melhor negócio é ser simples, tanto para a fábrica quanto para o consumidor.

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  29. Elevando mais o banco resolve a questão ds altura do volante?

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    1. Não pois ai se bate com a cuca no teto!

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  30. Esses motores Tritec são excelentes. E modernos. Mas é preciso modernizar a linha Strada e as Weekend. Especialmente painel e cabine. E colocar um trambulador um pouco mais justinho, aquela alavanca molenga dos Fiat é meio chata.

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    1. João Guilherme, repare que no texto digo que o da Trekking era mais ou menos e o da Adventure era bem bom. E é o "mesmo tudo", só mudando algumas relações de marcha, então conclui-se que um estava fora do padrão, na certa o menos bom. Experimente outro e se estiver bom, na certa vai gostar. Não há porque não gostar. Molenga é que não é.

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    2. Arnaldo, acho que não fui feliz na minha avaliação. Quis dizer 'borrachudo', 'impreciso', especialmente se comparado com os câmbios 'chupa-marcha'. Mas são câmbios perfeitamente usáveis.

      Ah, tudo a ver em sua avaliação no que diz respeito aos pneus de uso misto. São péssimos pra asfalto. Abs.

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    3. Pois é, João Guilherme. Também achei o da Trekking borrachudo, como você diz. Acontece que o da Adventure não é.
      Coincide com o que eu disse no texto: "Quanto ao trambulador, uma curiosidade. O da Trekking estava somente razoável, algo borrachudo, e o da Adventure estava ótimo, leve e preciso, e ambos têm o mesmo câmbio, mesmo trambulador etc, o que nos leva a pensar que temos que ter realmente muito cuidado em nossas avaliações, pois defeitos de regulagens como esse, falta de acertos corretos nos carros avaliados podem nos fazer chegar a conclusões erradas. "
      Está vendo? Por isso que te digo, experimente outro(s) para ter certeza. OK?

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  31. Anônimo, tentei e não resolveu.

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  32. Interessante ver a versatilidade da Strada. Há, basicamente, uma versão adequada a cada necessidade do mercado. Não é difícil ver o porquê de ser líder.

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  33. Embora maior que o do Palio, o entre-eixos da Weekend é bem menor que o da Strada. Porém ela usa a suspensão traseira do Tipo, independente de braços semi arrastados. Por isso é tão boa de curva. O único porém que muitos não sabem disso, não alinham a suspensão traseira e por isso é comum ver reclamações desse carro comer os pneus traseiro. Totalmente culpa dos donos.
    Ah, e esse motor 1.6 16v da Fiat, que delícia! E com um roquinho também...
    É um pena que a (bela) versão atual do Weekend trem sido totalmente desprezada pelo mercado em detrimento de SUVs compactos que, mesmo mais novos, não conseguem ser tão eficientes como ela.

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  34. AK,
    É fácil se acostumar com uma pick-up pequena dessas em casa, sempre aparece alguma coisa para se carregar. Ou aparece alguém para você carregar alguma coisa!
    Quanto à parte do texto "A distância entre eixos da Adventure é 35 mm maior", estranhei o fato e fui conferir o manual da Fiat (página E-13) onde realmente aparece 2718 mm x 2753 mm, mas acho que esta informação está incorreta, na mesma página o volume de caçamba de ambas é dado como 680 L. Se o entre eixos da Adventure é realmente maior, ou a caçamba ou o espaço interno deveria ser maior também, concorda?
    Acho que o manual deveria mostrar as dimensões nas três configurações de cabina, um desenho para cada uma. Colocaram somente o desenho da cabina dupla e os dados em forma de tabela, depois encheram de *, ** e *** para diferenciar as versões e acabou em confusão. Fiz escola técnica, tinha um professor que falava que tabela era coisa de desenhista preguiçoso, desenhar é sempre mais claro.

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  35. Dado o estado calamitoso das estradas da Serra Gaúcha (tenho pena e temor pelos que andam de motos esportivas por aqui); uma picapinha dessas não seria nada mal...motor torcudo, boa de supensão, robusta.

    Com menos plásticos e adereços, seria ainda melhor!

    Ótimo teste AK!

    MFF

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  36. Pneu 205, dou crédito mais a isso que o comportamento tenha melhorado na mudanças rápidas de trajetória. Sei que o blog é da opinião que a maioria dos carros aqui tem pneu mais largo que o necessário, mas vai do uso de cada um, um Fluence GT por exemplo mereceria mais.

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  37. Uma coisa que observei é que o modelo adventure 2013 tinhas 16 com pneus de asfalto como opcionais por r$580,00. Com isso vinha 5 rodas de liga.

    Agora no modelo 2014 as rodas 16 são de serie com pneus de uso misto da Pirelli ( que são 50% ruins de terra 50% ruins de asfalto) e vem apenas 4 rodas de liga leve, step de ferro. Estranhamente essa testada tinha o step de liga. Deve continuar sendo opcional o pneu de asfalto, com esse opcional deve vir a quinta roda de liga.

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  38. Caro AK, para variar, mais um ótimo teste!

    Gosto desta "Pickupinha", e acho que é modelo que substituiria bem um Vitara 3 portas (dos antigos) que tive, cujo motivo da compra foi simplesmente andar despreocupado com a buraqueira irresponsável do RJ.

    Tive a oportunidade de dirigir uma Strada como esta neste Carnaval, pois um amigo comprou (motor 1.8 e pneus de asfalto), e, como você, me surpreendi com a estabilidade dela. Andado pela região serrana do Rio, encarava as curvas com bastante galhardia. Sem problemas.

    Surpreendi-me, também, com o espaço nos bancos traseiros, que são bem bonzinhos, sim.

    Com relação ao Vitarinha, por motivos óbvios, ela tem mais estabilidade e conforto (o pequeno Vitara pulava qual um cabrito montês e era desconfortável, justamente, nos buracos que dominam o pouco asfalto do Rio). Por isso digo que substituiria bem, por exemplo, o Vitara 3 portas (dos antigos), com mais conforto e estabilidade, além da caçamba ser melhor que o praticamente inexistente porta-malas do Vitarinha. E olha que gosto de "Jipes" 'mesmo', como Bandeirantes, JPX e Wrangler (em especial este útlimo, se tiver câmbio manual).

    Aliás, já que toquei no assunto de câmbio, como vc falou do Honda Accord, creio que não existam esses modelos com câmbio manual no Brasil...

    Valeu pelo teste!

    Leo-RJ

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  39. O trânsito está cheio de "caminhoneteiros da caçamba virgem". Por isso eu sou muito mais um Pálio Adventure repleto de arranhões e marcas de uso do que qualquer SUV que nunca levou compras de supermercado.

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