google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Lançamento: JEEP GRAND CHEROKEE LIMITED DIESEL 2014 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Lançamento: JEEP GRAND CHEROKEE LIMITED DIESEL 2014

Fotos: autor, salvo quando indicado


Em abril último a Jeep lançou a nova Grand Cherokee 2014 V-6 diesel em complemento às versões V-6 a gasolina lançadas em janeiro.

Antes de falar propriamente do novo modelo, quero dividir algum saudosismo que me bateu agora que estava pensando no post. O suve Grand Cherokee já foi um símbolo de status do Brasil lá nos anos 1990. Antes da abertura do mercado às importações, as opções de picapes e suves de luxo eram restritas a transformações da D-20 e F-1000 sendo as mais bem-sucedidas as feitas pela Brasinca e Sulam, que fabricavam algumas variações bacanas. Eram carros muito luxuosos e bem exclusivos, mas praticamente caminhões.

Com a abertura das importações, essas transformações caseiras perderam totalmente a força e os suves mais legais passaram a ser o Jeep Grand Cherokee e o Nissan Pathfinder. O Jeep mais para o luxo e o Nissan mais para a aventura. Em especial, a versão mais desejada pelos que desejavam status imediato era a Grand Cherokee Limited, que tinha detalhes como faixas e pintura das rodas em dourado. Curiosamente a Chevrolet Blazer Executive, o nacional mais luxuoso, e lançada depois da Grand Cherokee, também tinha esses detalhes em dourado.



Grand Cherokee Limited 1993 (foto: Jeep)

Desde então o segmento de suves cresceu muito em todo o mundo, tanto é que há um suve, ou melhor, dois suves Porsche e uma infinidade de modelos. Mas a Grand Cherokee, praticamente responsável por criar o segmento de suves de luxo, segue forte e combatendo os concorrentes com uma combinação muito interessante entre luxo, capacidade off-road e custo-benefício. Com sua gama briga tanto com Land Rovers quanto com Toyotas. Já são quase 5 milhões de Grand Cherokees vendidos desde seu lançamento em 1992. 

Grand Cherokee Limited diesel 2014

As versões lançadas em janeiro foram a Laredo, de entrada, por R$ 185.900 e a Limited, por R$ 219.900, ambas com o V-6 Pentastar de 3,6 litros, duplo comando com variação de fase na admissão e escapamento, 286 cv de potência e 35,4 m·kgf de torque e uma nova caixa automática de 8 marchas. De acordo com a Jeep a autonomia desses modelos pode chegar a 1.135 km com consumo de 12 km/l na estrada e um "tanquinho" de 93 litros. 

A nova versão é a Limited Diesel, por R$ 239.900. O motor diesel é fabricado pela VM Motori, um fabricante italiano de motores diesel que foi recentemente adquirido pela Fiat mas já fornecia para Chrysler/Jeep além de ser usado nos Maserati Quattroporte e no novíssimo Ghibli. Não consigo imaginar um Maserati diesel, mas já que existe, serve de referência sobre o desempenho e qualidades desse motor. Trata-se de um 3-litros com duplo comando e injeção common-rail Multijet II desenvolvida pela Fiat Powertrain que gera 241 cv a 4.000 rpm e 56 m·kgf de 1.800 a 2.800 rpm. Também usa a caixa automática ZF epicíclica de 8 marchas, que comparada com a antiga de 5 marchas proporcionou uma redução de consumo de 10% (ao menos na estrada) com 13,3 km/l e autonomia de 1.433 km. Achei interessante que na aceleração de zero a 100 km/h a versão diesel faz em 8,2 segundos, contra 8,3 segundos da versão a gasolina, mesmo pesando 182 kg a mais com 2.393 kg. 

Motor diesel V-6 VM Motori, essa capa não serve apenas para
 deixar o cofre arrumadinho, mas também para isolar ruídos

A expectativa da Chrysler é de que 50% das Grand Cherokees vendidas por aqui sejam da Limited Diesel, 30% da Limited gasolina e 20% da Laredo. Já dá pra ver que o motor diesel é importante nesse segmento. As vendas do diesel de luxo estão concentradas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste que têm características distintas entre si mas propícias ao uso do diesel, como viagens de longa distância onde a autonomia é muito desejável, e locais de acesso difícil como fazendas e praias, sem contar na pavimentação das vias. Além disso, suspeito que a imagem de maior durabilidade ainda paire no imaginário das pessoas. Todos os suves a diesel são 4x4, o que ajuda na transposição de obstáculos e na robustez.

A questão do consumo melhor também é relativa, pois o preço mais alto dos Diesel na grande maioria dos casos não é compensado pela economia na bomba. Porém, no preço se gasta uma vez, e na bomba é uma constante. Tem gente que gosta de pagar menos a cada vez que vai no posto e, de quebra, freqüentá-lo menos. Afinal, quem gosta de ter que parar no posto? 

Bocal do tanque sem tampa, há um mecanismo interno que faz a vedação

E como pode existir carro de luxo a diesel? Pois é, o diesel é restrito a veículos comerciais para transporte de carga pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Mas há uma brecha na Portaria da ANP para veículos tipo utilitário, uso misto, com carroceria tipo jipe (isso mesmo, a Jeep é sinônimo de categoria) que também transportam carga. Para se enquadrar nessa categoria os veículos devem atender a todas essas especificações: possuir caixa de mudança múltipla e redutor; tração nas quatro rodas; guincho ou local apropriado para recebê-lo; altura livre do solo mínima sob os eixos dianteiro e traseiro de 180 mm; altura livre do solo mínima entre os eixos de 200 mm; ângulo de ataque mínimo de 25°; ângulo de saída mínimo de 20°; ângulo de rampa mínimo de 20º. Ou seja, um veículo realmente com capacidade off-road.

Comboio de Grand Cherokees em uso misto e fora-de-estrada, o que justifica o motor diesel

E um carro desses a diesel é bom. Há controvérsias. Julgando pelo mercado forte nas regiões citadas não é apenas uma questão de comparar ao similar a gasolina. Eu já aluguei um utilitário diesel na Europa e adorei a autonomia. Foi uma delícia ver o computador de bordo marcar 950 km até o próximo abastecimento. Andei nas autoestradas alemãs a 160 km/h com conforto e desempenho. O novo Grand Cherokee impressiona pelo conforto e sou capaz de dizer que apenas poucos (somente os autoentusiastas) diriam estar dirigindo um diesel num teste "cego". O que mais se estranha não é o nível de ruído, que é quase que totalmente isolado, mas sim a resposta do motor. Com potência máxima a míseras 4.000 rpm ele é bem menos elástico. Não precisando de autonomia ou capacidade fora-de-estrada, eu não teria dúvida em escolher um motor a gasolina. 

Pegamos um belo trecho de serra em Campos do Jordão e também algumas retas. O desempenho é excelente, mas todo esse desempenho com quase 2.400 kg e 1.800 mm de altura numa serra com cúrvas rápidas... Quanto mais alto o carro maior a oscilação da massa de nossa cabeça e quanto melhor o desempenho, maior é essa oscilação. Mas o carrão se comporta muito bem. Direção boa, com assistência eletroidráulica e suspensão traseira multibraço. Segundo a Jeep, a suspensão foi levemente endurecida. Achei o compromisso muito bom e também muito confortável. As rodas são de 20 polegadas com enormes pneus 265/50R20. E os sistemas eletrônicos como ESP e anti-capotagem e a tração 4x4 integral se juntam aos nossos anjos da guarda nos proporcionando mais confiança.

Uma das unidades do evento estava com equipamentos Mopar, divisão de acessórios da Chrysler

Um dos pontos altos desse Jeep, como não poderia deixar de ser, é o sistema 4x4 integral. A capacidade fora-de-estrada é um dos pilares da marca Jeep e mesmo no seu modelo mais luxuoso ela deve estar a altura das expectativas, mesmo que muitas vezes aspiracionais, de seus consumidores. Tanto é que a Jeep tem vários tipos de sistemas 4x4 dependendo do medelo e versão. Veja só a listinha: Rock-Trac, Command-Trac, Command-Trac II, Select-Trac II, Quadra-Drive II, Quadra-Trac I, Quadra-Trac II, Freedom Drive I e Freedom Drive II. Queria  pedir para um vendedor americano da Jeep me explicar todos! 

Mas o que importa é que o sistema Quadra-Trac II da Grand Cherokee é muito completo e eficiente. No seu coração está uma caixa de transferência com reduzida e diferencial central com gerenciamento eletrônico podendo enviar torque em até 100% para cada eixo dependendo da condição de tração e com aplicação do controle de tração através dos freios, o torque pode ser enviado a cada roda. O sistema também usa dados do acelerador eletrônico e pode atuar na curva de resposta do acelerador.

Seletor do modo de tração de acordo com o terreno

O jipão também é equipado com o sistema de gerenciamento de tração Select-Terrain, que possui algumas configurações para obter o melhor desempenho em um determinado tipo de piso. O recurso coordena eletronicamente várias partes do carro, como motor, câmbio e freios, por meio de interações com acelerador eletrônico, mudanças de marcha e caixa de transferência.

O Select-Terrain foi melhorado no modelo 2014 e possui cinco ajustes: Auto (o sistema se adapta automaticamente a qualquer condição no asfalto ou fora dele), Sand (otimizado para areia), Mud otimizado para lama, Snow otimizado para neve, e Rock para transpor terreno com pedras e somente ativado com a tração reduzida.

No trajeto fora-de-estrada que fizemos subindo o Pico do Imbiri, ponto culminante de Campos do Jordão, a 1.680 metros de altitude e onde só é possível chegar em um veículo 4x4, usamos o modo Rock. É impressionante o que se pode fazer com o Grand Cherokee, e com um certo cuidado, sem danificar nada. Mas mesmo assim esses modos quase nunca devem ser usados a menos que o dono seja realmente aventureiro e não aspirante. Em países com neve o sistema é quase que obrigatório.

Painel de instrumentos com mostrador central configurável

Também testamos o controle de descida e subida HDC (Hill Descent Control). Quando acionado a aceleração é automática podendo levar o suve de 1,5 km/h a 12,5 km/h de acordo com a marcha selecionada pelas borboletas no volante. É muito útil para transposição de terrenos difíceis e descidas íngremes e irregulares, uma vez que não é necessário aplicar acelerador ou freios. Basta selecionar a velocidade e manter o foco na direção. E o interessante é que caso julgue necessário é possível intervir no acelerador ou freio sobrepondo o sistema e assim que cessada a intervenção o sistema reassume o comando automaticamente.

Saindo do fora-de-estrada ainda há modo Sport que altera os pontos de troca de marchas para rotações superiores.

Este novo Grand Cherokee não é uma mudança de geração mas sim uma melhoria significativa do modelo lançado em 2010. Ainda usa a excelente base do Mercedes-Benz ML (uma parte boa da DaimlerChrysler). O design da dianteira e traseira foi atualizado bem, como o refinamento do interior e equipamentos. Tanto o exterior quanto o interior me agradam muito. A nova frente ficou bem moderna e mais esportiva, os novos faróis agora possuem um contorno que fica aceso peramanentemente e a grade de sete fendas verticais o identifica como Jeep.

Na traseira, as novas lanternas e saída dupla, uma de cada lado, do escapamento, ficaram muito boas. A lista de equipamentos é bastante extensa e destaco o sistema de informação e entretenimento com telona de 8,4 polegadas e duas telas para os ocupantes dos bancos traseiros. O painel de instrumentos também é um dos mais bacanas que já vi. Há várias configurações e possibilidades de informações exibidas na tela de alta definição no centro. Tudo muito intuitívo e  fácil de usar. 

Novos faróis...
...com detalhes que remetem à história da marca, um Jeep Willys
no lado esquerdo e o ano de seu lançamento do lado direito

A Jeep aproveitou este evento para apresentar também o novo Cherokee em que o Marco Aurélio Strassen (MAS) já andou e comentou nesse post: Novo Cherokee: o aventureiro da Jeep. Porém, a versão vendida no Brasil será a V-6! Vendo o carro ao vivo eu achei o design muito interessante e corajoso. Parte da estratégia de posicionamento do modelo, que como o MAS abordou, agora deve seguir um outro caminho, no meu ver mais adequado ao mundo moderno. Ao menos do design e da proposta eu gostei muito da nova perua alta.

Cherokee V-6 confirmado para o segundo semestre

Também pegando carona no evento, a maior curiosidade de todos era quanto ao Renegade, o jipinho da Jeep. Muitos dos presentes questionaram o design do bambino que não tem nada de parecido com as tendências do momento, diga-se EcoSport, iX35, Sportage e os que estão a caminho, como o Vezel de Honda e iX25 da Hyundai. Como gostei do desenho do Renegade, não entendi muito o questionamento. Mas o pessoal da Jeep afirmou que o Renegade é pouco fotogênico e que ao vivo é bem mais interessante.

Também não entendi como é que o desenho (um mini-Wrangler) que remete ao modelo que dá nome a categoria (jipinho) pode ser ruim. A Jeep também comentou que o Renegade terá equipamentos exclusivos, tração 4x4 e 4x2 e será vendido em rede própria. Será a estrela da marca no Salão do Automóvel desse ano. Fiquei com vontade...

E para fechar um pequeno vídeo mostrando a atuação do sistema 4x4 do Grand Cherokee 2014.


Mais fotos












FICHA TÉCNICA JEEP GRAND CHEROKEE 2014




Gasolina
Diesel
MOTOR


Tipo
V-6 a 90°, duplo comando de válvulas no cabeçote, corrente, 24 válvulas, variador de fase na admissão, longitudinal, arrefecido a líquido
V-6 a 60°, duplo comando de válvulas, corrente, 24 válvulas, variador de fase na admissão, longitudinal, arrefecido a líquido
Fabricante
Chrysler, em Trenton, Michigan, EUA
VM Motori, em Cento, Itália
Cilindrada (cm³)
3.604
2.987
Diâmetro x curso (mm)
96 x 83
83 x 92
Taxa de compressão (:1)
10,2
16,5
Potência (cv/rpm)
286/6.350
214/4.000
Torque (m·kgf/rpm)
35,4/4.300
56/de 1.800 a 2.800
Formação de mistura
Injeção no duto
Injeção direta a 1.800 bar, galeria única, MultiJet II
Aspiração
Atmosférica
Forçada por turbocompressor Garrett 2056 de geometria variável
Octanagem requerida
91 RON
Não aplicável
Rotação de corte (rpm)
6.400
4.600
Material do bloco/cabeçotes
Alumínio/alumínio
SISTEMA ELÉTRICO
Gerador
Alternador de 180 ampères
Bateria
Tipo AGM, 70 ampères·hora
TRANSMISSÃO
Tração
4x4 permanente com reduzida, divisão de torque variável
Câmbio
Automático ZF 8HP de 8 marchas com controle manual por borboletas, conversor de torque modulado eletronicamente
Relações de marcha (:1)
1ª 4,71;2ª 3,14; 3ª 2,10; 5ª 1,66; 5ª 1,28: 6ª 1,00; 7ª 0,83; 8ª 0,66; ré 3,29
Caixa de transferência
MP 3022 Quadra-Trac II, mudança eletrônica, relação 2,72:1
Eixo dianteiro
Diferencial convencional, diâmetro da coroa 195 mm, relação 3,07:1
Eixo traseiro
Diferencial convencional, diâmetro da coroa 215 mm, relação 3,45:1
SUSPENSÃO
Dianteira
Independente, braço triangulares desiguais superpostos, mola helicoidal, amorecedor pressurizado e barra estabilizadora
Traseira
Independente, multibraço com inferiores em alumínio, mola helicoidal e amortecedor pressurizado com nivelador de carga para reboque
DIREÇÃO
Tipo
Pinhão e cremalheira com assistência eletroidráulica
Relação (:1)
18,7
Voltas entre batentes
3,6
Diâmetro mínimo de giro (m)
11,3
FREIOS
Dianteiros
Disco ventilado, Ø 350 mm x 32 mm de espessura, pinça com 2 pistões de Ø 48 mm, superfície de atrito 2.088 cm²
Traseiros
Disco ventilado, Ø 330 mm x 22 mm de espessura, pinça com 1 pistão  de Ø 48 mm, superfície de atrito 1.523 cm²
RODAS E PNEUS
Rodas
Alumínio fundido, 8Jx18 (Laredo) e 8Jx20 (Limited)
Pneus
265/60R18 (Laredo) e 265/50R20 (Limitred)
CONSTRUÇÃO
Monobloco em aço, suve, 4 portas, 5 lugares, produção em Detroit, EUA
DIMENSÕES E CAPACIDADES
Comprimento (mm)
4.828
Largura sem espelhos (mm)
1.943
Altura (mm)
1.802 (até à antena)
Distância entre eixos (mm)
2.915
Bitola dianteira/traseira (mm\)
1.628/1.634
Área frontal (m²)
2,88
Altura do piso do porta-malas (mm)
622
Altura das soleiras das portas (mm)
520
Distância do solo (mm)
218
Distância do eixo dianteiro ao solo (mm)
236
Distância do eixo traseiro ao solo (mm)
253
Ângulo de entrada (°)
26,3
Ângulo de saída (°)
26,5
Ângulo de rampa (°)
18,8
Tanque de combustível (l)
93,1
Porta-malas (l)
457 (até o nível dos vidros), 782 (até o teto)
Volume para carga atrás dos bancos dianteiros
916 (até o nível dos vidros), 1.554 (até o teto)
PESOS
Em ordem de marcha (kg)
2.121 (Laredo), 2.211 (Limited), 2.393 (Limited Diesel)
Carga útil (kg)
580
Peso rebocável  (kg)
2.818
3.500
Distribuição de peso (%)
52 dianteiro, 48 traseiro
DESEMPENHO
Aceleração 0-100 km/h (s)
8,3
8,2
Velocidade máxima (km/h)
206
202
CONSUMO (NORMA NEDC, EUROPÉIA)
Cidade (km/l / l/100 km)
7 / 14,3
10,8 / 9,2
Estrada (km/l / l/100 km)
12,2 / 8,2
15,4 / 6,5
Médio (km/l / l/100 km)
9,6 / 10,4
13,3 / 7,5
CO2 (g/km)
244
198
Autonomia (km)
1.135
1.433
CÁLCULOS DE CÂMBIO
v/100o em 8ª (km/h)
62,1
rpm a 120 km/h em 8ª
1.930
rpm à velocidade máxima
6.400 (5ª)
4.100 (7ª)

23 comentários :

  1. Em continuidade ao artigo do André Dantas.
    Ainda não li o texto do Jeep, mas pergunto: - Será que nós precisamos disso?

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    1. Isso e carro para milionário!
      A maioria vai rodar só nas cidades e em estradas bem pavimentadas
      Mas vale mais um gosto que dinheiro no bolso!

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  2. Se fosse para ter um bicho desses, nem sonhando que eu abriria mão de um belo Hemi V-8 debaixo do capô. Não mesmo. Sem chance. Me soa um tanto herético um veículo que é a encarnação do American Way sobre rodas, ter um coração diesel.

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    1. Pois a mim soa bem um diesel
      Imagine só enxer um tanque de 100litros de gasosa a 3,00!!
      Cada abastecimento e meio salário mínimo
      Assim nao da !

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    2. Anônimo 04/05/14 14:23 hs, pode apostar que se eu pudesse pagar R$ 190.000.00 em um carro, fora IPVA e seguro, eu não estaria dando a mínima para o preço da gasolina e/ou consumo do veículo. Ia querer o meu com o Hemi V-8, e fim de papo, he, he, he!

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    3. Nesse ano aqui não tem hemi disponível.
      Na versão anterior tinha a versão SRT8 com Hemi de 6.1 litros.

      Comprei um Hilux SRV automática 4x4 flex. Um carro caro e nem por isso um consumo de 6.5 km/l me deixa tranquilo.

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  3. Esse motor tem agradado muito na Dodge RAM 1500, modelo que sempre foi V8. Deve ser muito bom esse motor e câmbio.

    Agora o preço aqui na terra da banana continua com a mesma desparidade em relação a outros mercados. Essa será uma maldição sem fim nossa.

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    1. Sim, vamos continuar pagando muito caro...
      Agora, nossa maior maldição e esse maldito governo do PT

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  4. Essa restrição do diesel para suvs é ridícula... No Brasil carro de "caubói de posto" pode ser a diesel, agora a Strada, a Saveiro, a Hoggar, a Montana (entre outras) tem que se contentar em ser flex.
    Não vou falar muito para não perder a paciência, mas que esse país tem sido governado por jumentos faz tempo, disso eu não tenho dúvida.

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    1. Jumentos do PT se espalham como praga
      E nao querem largar o osso por nada desse mundo!
      Chega dessa gente.....

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  5. Paulo, algumas correções:

    segue forte e combatendo os concorrentes com uma combinação muito interessante entre luxo, capacidade off-roal e custo-benefício.

    Aqui deve ser capacidade off-road ou capacidade off-road real, caso você queira ter deixado bem claro que não é SUV de mentirinha.

    Direção boa, com assistência elétrio-hidráulia e suspensão traseira multibraço.

    Leia-se obviamente "eletro-hidráulica".

    A título de curiosidade, na ficha técnica do modelo a diesel fala-se que de fato não é aplicável o conceito de octanagem em motores a diesel, até porque esses são motores bem tolerantes ao tipo de combustível utilizado (se você puser biodiesel B100 ou diesel de cana puro, ele queima sem problema). Porém, no diesel há um conceito mais ou menos análogo ao da octanagem e que ajuda na queima do combustível: o número de cetano, que significa a facilidade de queima do combustível (ao contrário da octanagem, que se refere à resistência à queima). Quanto mais alto for, melhor será a combustão, mas não é assim tão importante para o diesel quanto é para a gasolina. No diesel, como sabemos, a importância maior fica mesmo para o enxofre, como podemos ver pelos combustíveis S10 e S50 viabilizando a vinda de unidades motrizes modernas.

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  6. Anônimo 04/05/14 11:47
    Roal é road mesmo, corrigido. O Ae utiliza as regras ortográficas anteriores à ultima reforma, portanto eletroidráulica. Um reparo: a octanagem se refere a resistência à detonação, não à queima. Como não há nenhuma informação do fabricante quando ao tipo de diesel, deixamos 'não aplicável' na linha de octanagem requerida e não abrimos outra com n° de cetanas para o motor Diesel.

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  7. Alexei Silveira04/05/2014, 19:20

    Bob e Paulo,

    Muito boa a matéria. Na ficha técnica consta bateria tipo AGM de 700 ampères-hora, desconheço bateria com tal capacidade de armazenamento em veículos comuns. Não deve ser erro de digitação, pois 70 ampères não seria suficiente para veículo de tal porte ,com alternador de 180 amperes hora.

    Abraço!

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    1. Alexei, isso mesmo. Copiamos da ficha da Jeep e não notamos o zero a mais. Obrigado! Abraço

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  8. Rafael Ribeiro04/05/2014, 22:22

    Belo texto sobre esse ícone americano, PK.

    Rodei 2.700km por doze dias, no último mês de abril, com um "primo" do Cherokee, o Dodge Durango. O enorme SUV usa o mesmo motor Pentastar e câmbio de 8 marchas, um conjunto fantástico em desempenho e consumo. Terminei minha viagem pela California com consumo médio de 11km/litro rodando 70% na estrada e 30% na cidade, aproximadamente. Nem parece que o carro tem massa superior a 2.000kg, além de 4 passageiros e bagagem, sempre havia potência de sobra. Não é meu tipo de carro preferido, mas cumpre sua função com muito brilho.

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  9. Pedro de Albuquerque05/05/2014, 03:02

    Na nossa língua siglas podem ser escritas do modo como pronunciamos?

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    1. Pedro
      Sim, no caso 'suve' é como muitos pronunciam a sigla SUV ("comprei um suve"). Poderíamos usar VUE (veículo utilitário esporte) em vez de SUV (sport utility vehicle), mas optamos por suve mesmo. É mais agradável ao ouvido que 'utilitário', que é o que esses veículos são na sua essência.

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  10. Saudades da Cherokee Sport...

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  11. O suve Grand Cherokee já foi um símbolo de status do Brasil lá nos anos 1990

    Figurinha carimbada, junto com o Mitsubishi Eclipse, nos estacionamentos de CTs dos grandes clubes de futebol naquela época.
    Lembro duma matéria com o Goulart vem comigo de Andrade sobre o Laredo dele numa revista especializada cujo nome não me recordo agora.

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  12. 99% dos compradores desse tipo de veículo, jamais o utilizarão em condições adversas de off road. Até mesmo porque, por mais endinheirado que o cara seja, 240.000, não é brincadeira, compra um apartamento bacana em muitos lugares do Brasil. Sinceramente, se fosse milhonário meio babaca, e quisesse esnobar (correndo o risco de ser assaltado e sequestrado), minha opção jamais seria essa. Tem um monte de carro bacana, com siglas mágicas, que podem me fazer sorrir de orelha a orelha, e que custam até menos. Nesse trambolho, não há nenhum "autoentusiasmo". O único objetivo é um suposto "status" e os gringos, é claro, gozam muito nossa cara por causa dessa piada. Sim porque lá na terra natal do jipão, ele nunca foi um carro de luxo, e é claro nem é preciso dizer que eles pagam bem menos por ele (o que ele realmente vale). Aliás, dei uma espiada no site da Jeep no EUA... http://www.jeep.com. Grand Cherokee Limited por U$ 36.395. Não sei se esse preço é com ou sem impostos, mas de qualquer forma, com a cotação a R$ 2.20, temos R$ 80.000! supomos que tenha uns 20.000 de impostos (não sei se o caso) 100.000 reias... é isso que o americano paga. Se lá no EUA esse carro dá lucro, imagina aqui no Brasil! Nós deslumbrados emergentes pagamos 240.000 por uma joia dessas... Vamos a conta, (e por favor me corrijam se eu estiver errado): 50.000 reais para produzir o trambolho (valor hipotético do custo de produção). Vamos colocar aí mais 50.000 de impostos e custos de importação (eu estou colocando 100% de tributação custos e taxas! sei que não chega a tanto). 100.000 reias, seria o custo do fabricante para o jipão desembarcar aqui. Vendido a 240.000! 140.000 reais de lucro! Tenho certeza que tem uma turma lá no EUA, vai torcer muito para o Brasil na Copa, o país mais legal do mundo, "que enche nossos bolsos e nos livra da crise!" Eu fico admirado, como Brasilieiro é "esperto" é malandro... Que nada, sem essa de que somos todos macacos... na verdade, somos todos Bananas!

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  13. Meu pai teve uma Limited 1994 zero. Belo carro, porém com uma suspensão ineficiente para o V8...balançava demais. mas na época, não tinha nada melhor...era top.

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  14. Estranho que tenham utilizado as mesmas relações de transmissão para as duas versões de motores.
    A versão a diesel aproveita bem melhor as marchas, em termo de desempenho. Nessa só a última marcha é over drive, já na versão a gasolina as três últimas o são. Acho que a versão a gasolina merecia um diferencial mais reduzido para aproveitar melhor a potência do motor.

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  15. Paulo ou Bob,
    Alguma indicação de quando este motor diesel vai equipar o Wangler no Brasil?
    e o preço do clássico a diesel??
    Parabéns, ótima reportagem, aproveito para sugeri que a equipe AE tenha pelo menos um membro offroader entusiasta (???), desculpe mas não achei palavra melhor.
    Outra sugestão e a participação dos AE no Jipe Show de Sergipe, em outubro próximo. No último tivemos cerca de 300 carros na trilha pelas dunas, fantástico...

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